domingo, 3 de junho de 2012

Pane na UTI do Giselda Trigueiro era iminente

A sobrecarga no sistema elétrico que culminou na interdição da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Giselda Trigueiro (HGT), no dia 18 de maio, já vinha sendo denunciada, nos últimos seis meses. Profissionais de saúde montaram um relatório com fotos que foi encaminhado à direção do Hospital, antes mesmo da pane. Problemas nas instalações elétricas e hidráulicas, rachaduras no teto e paredes foram responsável pela inutilização do espaço que possui sete leitos. Há 17 dias, os leitos foram transferidos para o Hospital Ruy Pereira. Nos últimos meses, revela o infectologista da unidade Roberto Medeiros, os defeitos nas instalação elétricas e hidráulicas resultaram na perda de 20 bombas de infusão - usadas para injetar medicação dos pacientes -, além de aparelhos de ventilação mecânica, usados para manter pacientes respirando, e duas máquinas de hemodiálise. Sem estes a reativação do setor continua sem previsão, apesar do restabelecimento da rede elétrica, por meio de gambiarra. "Há cerca de dois anos que a nossa equipe médica vem denunciando as péssimas condições de trabalho daquela UTI e a medida tomada foi a remoção para instalações também precárias, No (hospital Ruy Pereira", denuncia o médico. O relatório do UTI aponta desde deficiência de pessoal, problemas na infraestrutura como buracos no piso, vazamento de água dos aparelhos de ar condicionado nas paredes dos leitos, inclusive por cima das tomadas. A rede de gases acumula umidade e expele água para dentro dos respiradores. Além de dificuldade dos meios de diagnósticos para as doenças que tratamos. "É triste constatar como cena banal na UTI a chegada de pacientes que estão internados no Hospital há mais de um mês esperando para realizar uma tomografia, ressonância magnética ou ecocardiograma, dentro dos misturadores ar/oxigênio (blenders) dos ventiladores", diz o texto. O chefe da divisão dos Serviços Gerais do Giselda Trigueiro, Antonio Marinho confirmava à TRIBUNA DO NORTE, de ontem, que a direção do hospital e a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) estavam cientes do risco de pane elétrica na UTI. A justiça deu prazo de 120 dias para que a Sesap conclua reformas na unidade, contudo, a direção não soube informar se a UTI seria reformada neste período. Reabertura depende de equipamentos O secretário estadual de comunicação Alexandre Mulatinho explicou que a reabertura da da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Giselda Trigueiro (HGT) depende da recuperação dos equipamentos danificados com a sobrecarga elétrica. Para isso, será realizada uma nova vistoria técnica nesta segunda-feira, dia 4, para avaliar os danos causados ao maquinário, além de um processo para tomada de preço. O secretário não antecipou qual será o processo de compra, por não estar definido a demanda de fornecedores. O trâmite entre avaliação, aquisição e entrega dos equipamentos é estimada em até 30 dias. Na última quarta-feira, uma equipe de técnicos do departamento de engenharia das secretarias de Estado da Infraestrutura (SIN) e Saúde Pública (Sesap) visitaram a unidade e a rede foi restabelecida. De acordo com Alexandre Mulatinho, o relatório não apontou os problemas nas instalações elétricas como causa da interdição da UTI, mas infiltrações no aparelhos de ar condicionado que passarão por manutenção. Nos próximos 120 dias, o governo deverá investir R$ 7 milhões na recuperação de hospitais, como o Giselda Trigueiro, Santa Catarina e João Machado, em Natal, além do hospital Alfredo mesquita, em macaíba, e Rafael Fernandes, em Mossoró. O secretário estadual de comunicação Alexandre Mulatinho explicou que a reabertura da da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Giselda Trigueiro (HGT) depende da recuperação dos equipamentos danificados com a sobrecarga elétrica. Para isso, será realizada uma nova vistoria técnica nesta segunda-feira, dia 4, para avaliar os danos causados ao maquinário, além de um processo para tomada de preço. O secretário não antecipou qual será o processo de compra, por não estar definido a demanda de fornecedores. O trâmite entre avaliação, aquisição e entrega dos equipamentos é estimada em até 30 dias. Na última quarta-feira, uma equipe de técnicos do departamento de engenharia das secretarias de Estado da Infraestrutura (SIN) e Saúde Pública (Sesap) visitaram a unidade e a rede foi restabelecida. De acordo com Alexandre Mulatinho, o relatório não apontou os problemas nas instalações elétricas como causa da interdição da UTI, mas infiltrações no aparelhos de ar condicionado que passarão por manutenção. Nos próximos 120 dias, o governo deverá investir R$ 7 milhões na recuperação de hospitais, como o Giselda Trigueiro, Santa Catarina e João Machado, em Natal, além do hospital Alfredo mesquita, em macaíba, e Rafael Fernandes, em Mossoró.

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